FELIZ 2008

2008 chegou, para mim chegou com a noticia de 3 pessoas que conheço estarem grávidas, fiquei feliz por elas, parabéns.

Espero que este ano seja o tal, se não for paciência, melhores anos virão, tenho tempo. Sabem tenho ponderado tanto, o meu desejo de ser mãe continua muito presente, mas parece que os meus amigos, indirectamente, me dizem para esperar uns anos, pois a vida deles não está fácil, são novos gostavam de ter mais indepêndia e não podem, os filhos requerem muito a atenção deles, e os papás nem sempre estão em casa, estão constatemente a fugir á obrigação de criarem os filhos, sobra sempre pra a mãe, e eu vejo as minhas amigas completamente esgotadas, sem tempo para elas e a perderem a paciência muito facilmente com os filhos, nota-se perfeitamente que ainda não estavam preparadas para a função de mãe. Ainda necessitavam de mais uns anos para gozarem em pleno a vida de casados sem obrigações, sem terem que obrigar os maridos a virem logo para casa a seguir ao emprego, porque tinham o filho e a casa para cuidar. Isto não tem que ser imposto, mas sim sentir vontade de voltar para casa ao fim do dia para tratar do filho.

Resultado: Vejo os meus amigos constantemente a discutir, a mandarem piadas uns aos outros de que o filho é dos dois que não é só obrigação da mãe tratar de tudo, e outras coisas..... isto leva a um afastamento muito grande do casal, intimidade entre eles deixou de haver, ou é rara a vez, pois elas sentem-se tão cansadas que quando caiem na cama é logo para dormir. Deixou de haver gestos de carinho. E falam comigo e eu noto que há uma inveja muito grande de mim, quase que me dizem que eu é que tenho sorte por ainda não ter filhos, falam que ter mais filhos nem pensar.

Tudo isto deixa-me baralhada, eu quando tiver um filho quer estar 100% presente para ele, e não sentir que é um estorvo na minha vida, que me impata e que está a denegrir a minha relação, eu quero que o meu marido sinta vontade de ser pai como eu, não quero obrigá-lo a cuidar do filho, eu quero que ele sinta prazer ao fazê-lo, não quero que o faça só porque eu lhe chateio a cabeça para o fazer, como acontece com os nossos amigos.

Perante isto tudo, ponderei muito e vou acalmar a minha vontade de ser mãe, só o serei quando nos sentirmos os dois preparados para tal, o momento certo há-de chegar, e ai iremos desfrutar em pleno o fruto do nosso amor.



BOM ANO AMIGAS